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quinta-feira, 16 de agosto de 2018

A Consciência e a Construção das Formas II

A alma humana permite à humanidade expressar o princípio de manas, ou mente; e vemos o florescimento deste princípio na medida em que a alma se aproxima da maturidade. 
A alma torna-se o "pensador", o "Filho da Mente" mediador entre a mente inferior da personalidade e a mente superior da Tríade espiritual. 

A mente, "o grande fator de divisão", transmuta-se na personificação da Unidade e Amor.

Mas, a maturação da alma é o produto final de um longo processo de evolução. (...)

Alma Humana Embrionária

A alma humana foi o produto da individualização Monádica, mas não nasceu totalmente formada e operativa, no instante da individualização. 

Manas, o próprio fator que distingue o homem dos animais foi lento para se desenvolver.
De fato, foi o inesperado - até mesmo decepcionante - lento desenvolvimento da mente que levou o Logos planetário a invocar os Anjos solares durante a terceira raça raiz para nutrir e vivificar a humanidade incipiente. 

O anjo solar é conhecido, em várias tradições ocultistas, como a Alma ou Ego (ambos com letras maiúsculas), Anjo da Presença, Santo Anjo da Guarda, Genius Superior, ou Manasaputra. (...)

Na época Lemuriana, a alma humana só existia em estado latente, e os Anjos solares foram trazidos como sub-rogados para desempenhar as funções de construção de formas necessárias. 

Durante milhões de anos os Anjos harmonizaram a longa sequência de encarnações humanas sob seus encargos, prestando atenção às limitações cármicas, necessidades evolutivas e quaisquer vínculos significativos de relacionamento que houvessem desenvolvido.

Enquanto isso, a alma animal continuou a exercer um papel dominante, e as formas humanas se assemelhavam às do terceiro reino, tanto na aparência como na capacidade. 

O homem pode ter sido individualizado, mas foi muito lento a manifestar características que o distinguiria, quer de seus antepassados animais ou de seus companheiros. Até mesmo nos tempos da Atlântida. 

O Tibetano nos diz:

"A alma não era então tão individualizada como é agora. 
A alma animal controlada e, consequentemente, o completo contacto com a anima mundi era o fator dominante. 

À medida que o tempo foi decorrendo, a alma se tornou mais individualizada em cada ser humano e mais e mais separativa, à medida que o aspecto mente ... foi adquirindo o domínio." (7)

Encarnações sucessivas proveram as experiências de aprendizagem necessárias para o desenvolvimento gradual de manas e para a expansão concomitante da consciência.

No entanto, não havia continuidade de consciência de uma encarnação para a próxima, e isto apresentava um problema: onde poderia ser armazenada a experiência acumulada de vidas sucessivas? 

O problema não existia nos reinos inferiores, pois a pluralidade de formas físicas, geradas por uma única Mônada, garantiu que a ligação entre espírito e matéria permanecesse intacta. Quando um membro de uma espécie morria, sua experiência passava para a alma grupal para fermentar futuros membros. 

Mas, com apenas uma forma humana em manifestação de uma vez, e a Mônada ainda não despertada, tudo podia ser perdido quando a forma morresse.

A solução para o homem individualizado estava nos átomos permanentes, os pequenos centros de força (...) atados ao corpo causal. (...)

O corpo causal e seus três centros de força sobrevivem à morte física, e estes últimos servem como núcleos em torno dos quais novos veículos físicos, astral e mental podem ser construídos no início da próxima encarnação.

Em torno da unidade mental, uma alma humana também vai tomar forma, mas antes que isso aconteça, o indivíduo deve desenvolver uma personalidade bem definida e elevar a sua vibração a um nível adequado.

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