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terça-feira, 22 de novembro de 2016

Ato Contínuo



I


No Tempo da Brilhantina

a Era de Ouro chegou

pro velho e pro novo

pra todos no Globo


Então Bom Natal!

e Ano Novo também!

Que seja feliz quem

Souber o que é o Bem!


II


Num sonho, vi minha alma em Flor Dourada


III


O Fluxo, ativado, fluiu

O acesso se fez

A compreensão chegou.

Tudo estava lá

só não fluía,

não-acesso.

Um jump

num shift

e o que foi

encontrou o ser.



E hoje eu sou

mãe, marida, irmã

Psicóloga

Padre

Xamã



A bruxa se revela

na arte de revelar

Se escondido sempre está

Alguém o há de achar.


IV


Consagração do Aposento

Consagrar

Com o Sagrado andar

O Sagrado convidar

No Sagrado Habitar

Esotericamente habitar

no espaço interno

Sagrado


Reservado ao ser

Ser Sagrado

Em Águas Santas Navegar

em Santos Óleos se Banhar.


V


Eu Sou o Cristo, Eu Sou o Cristo

Eu Sou o Cristo

Sua vida, Sua Morte

Seu Altar.




Oh Kyriê! Oh Kyriê!

Oh Kyriê! Oh Kyriê! Oh Kyriê!


VI


Muitos nomes tem o Sagrado


Salve Maria, 

Jurema, 

Verônica!

Salve Ogum, 

Oxóssi, 

Oxalá!


Salve a Divina Mãe Shekinah!

Salve Ganja, Salve Allah!

Salve Ganga, Salve Jáh!




O Menino Jesus esse eu sei

nos espera para a todos nós ensinar

A consagrar o Sagrado

e com o Sagrado estar.



O Sagrado, o Místico e o Magístico

na floresta vão brincar

como era no início

assim no fim também será.


Dos elementos todos

todos nós recebemos a guarda

A guiança

por amor! quem poderá nos dar?



Jáh! Allah! Jesus de Nazaré!

Maomé! D'Us! Jesus, Maria e José!

Jeová! Javé! Elias!

Abraão! Salomão! Shekinah! João!


Muitos Mestres, muitas Obras

Para quem com o Sagrado Habitar.


VII


Com o Sagrado

no sagrado

Só Deus sabe esse lugar

Tirando Deus da equação

a conta não vai fechar.



Se Deus e nós somos Um

quem nos há de afrontar?

Se há aqui e acolá

em que lugar ele não estará?



Salve Maria! Salve Mãe Divina!

Salve Rainha, Ayahuasca, Shekinah!

Há em Lilith e em Maya

A fúria de Kali e de Oxalá!



Salve Ganges! Salve Odin!

Salve Viviane, Thor e Salve Merlim!

Há em Arthur e em Morgana,

em Lancelot também há,

a eterna luta dos pobres

que a Deus quer encontrar.



As portas da visão se abriram

e estavam em muitos lugares

Saudamos Ganja,

saudamos Heráclito!

Saudamos Hermes

e Iemanjá!


VIII


Odoiá, Adonai, Hare!

Salve, Saloba, Salute!

Santé!

Viva!


sempre esse encontro

nessa fonte de entendimento e razão

que logo, logo o coração

num salto te dirá:



Os Deuses são Astronautas

e Astros somos nós

nesse Universo tão vasto

que estamos a habitar.


Caminha com os Mestres

(que muitos deles há

em palácios, manjedouras

sempre os há de encontrar)

Caminha com o Sagrado.



Israel, Egito, Canaã

Meca, Europa, Eurásia

Todos são escritos mágicos

de Sagrado neles tudo há.

Saber se adquire fazendo

e isso nós todos fazemos

e nas marcas que o mundo deixa

muitos se hão de encontrar-se.


IX


Desde que o homem

valente

as estrelas conseguiu desvendar

são muitos os homens de fé

a conduzir nosso caminhar

e o começo dessa história só Nelly saberá contar.


X


Maria, Divina Joia da Ananda!

Luz da Manhã, Estrela da Aurora!

divina mãe consagrada

que a todos nós ampara.


São muitos mestres 

muitas mestras

maestros e maestrinas

A sinfonia do mundo é bela

ilumina, guia e ancora.


Deuses, santos e anjos

Santos no Céu e santos na Terra

Anjos em oração, consolo e proteção

Santos com calos nas mãos.



E Deus Pai Todo Poderoso

O Um

O Pleno

O Todo


seja no frio, seja no calor

sempre conduz nosso caminhar.





quinta-feira, 10 de novembro de 2016

A mente - um órgão dos sentidos



"desse saber esquecido 

de que a mente é um órgão dos sentidos

Quando apreendemos a nossa mente como sendo algo sólido, 

imaginamos naturalmente um "eu" sólido atrás dela 

que a usa para experienciar a vida" 


- O Erudito


E quando a percebermos como um órgão dos sentidos 

temos que nos reconectar, 

de novo e de novo, com o nosso processo de subjetivação do sujeito 

ou ficaremos à mercê da subjetivação alheia, 

aquela que terceiros dizem quem somos 

ou quem não somos, 

quem fomos ou quem seremos.


VSO.



imagem by: Search Google

O Erudito: https://lvsitania.wordpress.com/

VSO: aqui e em https://www.facebook.com/oliveira.vilmasantosescritora/?fref=ts

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

REVOLTA

Resultado de imagem para geração Y


Me revolta muito ouvir falarem assim da Geração Y

mas me dói mais inda ouvir isso dos próprios Y

depois deles só há o Z ...

eles nada mais poderiam fazer.


Se hoje estão solteiros, descasados, sem herdeiros

a herança que deixam já é incomensurável


pegaram o século IX, embrulharam o século XX

e vivem no XXI sem culpa nem pecados.


E isso não é pouca coisa não

pois trabalhar sempre foi imposição

então trabalhar por prazer

era feito bem escondido, então.

No passado formularam a libertação do escravo

A geração atual trabalha como escravo

No passado trabalho escravo era servidão

No presente trabalho é ganha-pão

Não se conseguiu ainda reformular "O Trabalho"

mas o escravo-Y trabalha no que quer, come o que quer


Se culpa tem que lhe ser apontada

é ter começado a se culpa ar

é por ter parado de se definir

antes do fim encontrar

Só se começa a lamentar

quando o fim com o começo se encontrar.


São 30, 35 anos

a maturidade já toma lugar

mas ainda há que mudar

o que o social lhe pode cobrar.


A Criança, O Pagem, O Herói

O Guerreiro agora toma lugar

se há um mundo para salvar

sempre haverá um X marcando o lugar.


Nossos pais nos ensinaram a ler e escrever, o mundo

Nos ensinaram que em se plantando tudo dá

que sempre há um sapato velho para um pé cansado


O mundo mudou desde então e eles mudaram o mundo

A maestria dos Y foi a releitura do mundo

- nada de derrubar tudo e começar do Zero

E mostraram a todos o valor que o dinheiro tem,

para ser adquirido

e gasto


Mesmo os Z já estando ai

os Y ainda estão a nos ensinar:

a ler o mundo sem o derrubar

e a se inter relacionar

com tudo o que no mundo há.


VSO.


Inspiração by: 


  • https://medium.com/…/o-que-diabos-aconteceu-com-gera%C3%A7%…

  • https://pt.wikipedia.org/wiki/Gera%C3%A7%C3%A3o_Y



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sábado, 22 de outubro de 2016

Tudo passará!


Deixe ir!

Tudo passa e tudo sempre passará!

Deixe ir!

Não prenda!

não se prenda!

Não prenda os paradigmas de final de caminho!
Não se prenda a paradigmas de final de caminho!
Eles passam!
Você passa!
Nós passamos!
Todos sempre passarão!
Nós sempre passaremos!
Tudo passa e tudo sempre passará!
Portas passam! Sempre passam ...
Janelas passam! Sempre passam ...
Janelas, Portas e Muros! Tudo passa ...
Deixe ir!
Não se prenda a nada!
Nada dura para sempre e tudo sempre passará!
Tudo passa e tudo sempre passará!
Isso também passará!
Deixe ir!
A liberdade que se dá a algo é o instrumento certo da medida.

VSO.

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Imagem relacionada


Imagem by: Search Google

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Sua Presença no Aqui Agora




Corpo de Morte.

quem é ele?

A pessoa. O corpo físico, talvez,

que “é pó e ao pó retorna”.



E onde é o lugar da morte?

O chão, a terra, 

“a argila na qual fomos moldados e à qual retornaremos.”



O que mais morre além desse espetacular corpo físico?

O que mais morre além dos abraços, afagos e beijos?

O que mais morre além do som da voz 

com todos seus tons e sutilezas sonoras?

Suas sutilezas sonoras...



O que mais morre além de todas as referências físicas 

de sua existência real?

Suas referências físicas... 

Sua existência real...



A real existência de alguém possui um corpo de morte ...

A real existência de alguém é mais do que o corpo de morte ...

Ensinam-nos isso nos templos, igrejas e sinagogas.

Nas escolas...



Ensino não formal, não científico.

De científico só o corpo físico e suas interações neurofisiológicas.



Quando o corpo de morte se vai 

o que fica? 

quem fica?



Hoje sabemos que algo fica. 

Persiste além do corpo físico. 

Além do fogo fátuo.

Além de ossos, cinzas e água sabem que algo fica. 

Um saber sub reptiliano talvez...

O que fica? A alma, o espírito ...



 Nós?

“Em Nós todos nós permanecemos”.



Mas...



Além de você, além de seu corpo, o que sei de você?

Além do nosso contato, nossos beijos e abraços, conversas, 

encontros e desencontros,

O que sei de Você? 

O que sei de você além do seu rosto, do seu toque, do seu tom?

Eu não te conhecia antes, 

mas reconhecia você por sua presença.

Sua presença física. 


E hoje penso que te reconheço.



Parece que te reconheço num sorriso aqui, numa fala lá, num gesto acolá.

Parece que reconheço sua presença, seu “estar entre nós”.




Poesia boba essa minha. Tolice!

Os poetas sempre entenderam de almas e espíritos.

Não, não é tolice... Nem minha nem dos poetas.

Poetas foram sempre visionários, bêbados, drogados... 

 Visionários

sem crédito. 

Românticos 

Incuráveis 

Que enxergam muitas luzes.

Ou sombras demais.



Visionários.



Mas aqui, nesse verso, 

em prosa e sem rima;

eu queria mais do que isso,

eu queria falar de você como alguém que ainda é,

além do que já foi.



Mas, infelizmente, para falar de sua continuidade,

a que penso que sei, 

a que penso que conheço, 

a que às vezes reconheço

só posso faze-lo em versos, rimados ou não,

mas sempre, sempre metafóricos.


Sua presença, eu sei, está no meio de nós.

Além do que foste,

além do que jaz.

Além do Passado vivido em conjunto, 

guardado em esparsas lembranças .



Para você, no Aqui e no Agora. 

Minhas sinceras desculpas. Nossas mais sinceras desculpas.

Por não nos reconhecermos por tanto tempo.





Tudo mudou no mundo. O mundo mudou.

O que não cabia no mundo ainda não cabe no mundo, 

com a diferença que, hoje, metaforizar ficou mais fácil 

e mais perto da realidade compartilhada com todos.

Há mais do que o sangue para se falar de alguém. 

Algo além do corpo de morte.

Você e eu temos que nos acostumar a isso.



A Sua Presença no Aqui e Agora.



A Minha Presença no Aqui e Agora.






A partir de Agora temos que estender nossos relacionamentos

para além da subjetiva dor...


Para além do subjetivador...


Para além das fronteiras internas ...


Para além das fronteiras externas ...


Para além da subjetiva realidade  de cada um...


Para além do tempo... e do espaço.


VSO.


Sentimientos entre los silencios del Alma: LA AMISTAD
A Toca da Oliveira Santa, Jurumirim/Tatuí/SP. – 31.07.2016/21:59












Alma!Deixa eu ver sua almaA epiderme da almaSuperfície!Alma!

Zélia Duncan





fontes:

Poesia/texto: https://www.facebook.com/oliveira.vilmasantosescritora/

Zélia Duncan canta - Alma: 
https://www.youtube.com/watch?v=yUqxiSE-wpY 
https://www.vagalume.com.br/zelia-duncan/alma.html


Imagens: Search Google












quarta-feira, 27 de julho de 2016

A Alma II

Eu Sou.
Eis a mais completa definição de mim mesma.
Sou Eu esse conjunto interno e externo
Um desconhecido para mim mesma.
Sou uma multidão interna
que se espreme e se aperta
para manter a configuração externa.

Não mais!

Não me cabe mais esse aperto!

Há muito de mim dentro de mim mesma
que possui uma qualidade incrível
e desconhecida.
Há muito de mim dentro de mim mesma
que é doente e precisa se tratar.
E é necessário ser visível.
Não por méritos ou desméritos
mas por ser Eu Mesma
manifestando a Mim Mesma.

Tenho dentro de mim uma legião de pessoas
algumas reais, algumas simbólicas, algumas metafóricas.
Se elas não se mostrarem, se eu não entrar em contato com elas
nunca a felicidade será possível.
Não aquilo que vale a pena chamar de felicidade.

Num mesmo teto e num mesmo chão
não pode haver paz em alguns aposentos e guerra em outros.

A dor da alma adoece a alegria da vida.
A ansiedade na alma implode a harmonia da vida


Minh'alma e eu somos uma só unidade
corpo/alma/mente/coração.
Consciência.

Nós nos digladiamos dentro e fora de mim mesma.
Eu amo a razão, minh'alma ama o coração - sempre sem razão
Eu nada espero definitivamente. Ela espera tudo, de todos
e se desespera buscando a razão do não ter.

Eu agradeço de coração cada novo dia que amanhece.
Ela ainda chora as lágrimas de ontem, de trasanteontem,
de alguma vida passada.

Quando somos uma a vida é bela e o mundo ...
ah! o mundo! quão colorido ele é!
Quando divergimos tudo é negro, escuro, mal definido...
É impressionante a supremacia que minh'alma tem sobre tudo.
Sobre todos.
Sobre como as coisas são e sobre como elas devem ser.

Se à alma alguma coisa não agrada
então nada se há de fazer. Ela dirá que tudo se perdeu.
Todo o resto não tem sentido, nada faz sentido.
Ela é soberana na definição.

Alma minha porque te inquietas?
Não sabes tu que a vida é assim mesmo?
Um dia depois de outro dia depois de outro dia.
Não se desespere buscando sentidos e valores.
Os valores e os sentidos só farão sentido no final.
Quando as contas fecharem.
Quando um fim houver.

Nessa vida, na outra vida, 
quem sabe quando começou? e quando terminará?
Alma minha! deixe seus lindos olhos
iluminarem o mundo!
Façamos as pazes!

Deixa tua linda linguagem poética encher o mundo
de sentido e de riso.
Esquece-te da dor, abandona a tristeza.
Lembra-te que é em ti que nasceu a sabedoria
e encha o mundo de riso e de sentido.

VSO.



Basta-me um pequeno gesto,
feito de longe e de leve,
para que venhas comigo
e eu para sempre te leve...

A Alma

"A realidade é composta por camadas. 
Basicamente, podemos considerar em 3 níveis a realidade. 
São eles: o nível da fisicalidade, o nível quântico e o nível não-local.

A fisicalidade é o nível dos efeitos e consequências, é um nível sintomático. 
Já o nível quântico é o domínio da energia e da informação. É um nível estrutural que gera o efeito, logo a fisicalidade. 
Já o nível não-local é um domínio de pura inteligência, pura consciência, 
não há energia e não se pode entender, pois está além da mente, da lógica linear. 
Só se pode senti-lo se estivermos suficientemente pacificados internamente."

Horácio R. L. Frazão



O que era grande ficou pequeno, cognoscível.
E o que era pequeno tornou-se desconhecido,
Incognoscível!
Nós sabíamos quem éramos!
Falávamos de alma em prosa e verso
e viajávamos em espírito para terras desconhecidas!

Mas então as estrelas choraram
e um homem entendeu a dor delas
e nos contou, numa carta muito triste
que hoje já não encontramos mais.
Ele disse à sua irmã tudo o que as lágrimas das estrelas lhe disseram
e, entre lágrimas, em samaúma,
ele desvendou o Universo.

Ele morreu de morte matada.
A carta já não encontro mais, perdida que deve estar
no incomensurável Universo Cibernético ...
Mas, outrxs vieram depois
e estudaram e desvendaram e descreveram matematicamente
o mundo antigo, as estrelas, o Novo Mundo, o Universo ...
e assim nasceu a Nova Era,
a Nova Terra e a Terra Nova.

Surgiram infinitas possibilidades para as possibilidades existentes.
Para o Universo, para o Planeta, para o Homem ...




A Ciência está sendo reescrita e 

assim também a Biologia e a Psicologia
A divisão corpo e mente ficou apertada
para tantas possibilidades humanas


e para a Alma.

A Alma!
Nós já a possuíamos.
Ela era metáfora para amores e ilusões perdidas
Era a estrela-guia dos poetas e dos andantes
Era etérea, fugidia, quase tangível
Era invisível e não-conceituada
Era pura poesia!

Hoje, pós-Física Quântica,
ela perdeu um pouco da poesia e da invisibilidade ...


Hoje ela divide as nossas atenções, nossas pré ocupações, nossos cuidados.

Ela está inserida em tudo 
e ganhou responsabilidades,
uma quase-biologia e um mapa:
O GNA - 
o mapa da alma, a nossa hereditariedade emocional e psicológica.


E soubemos então que não estávamos sós,
nem no Universo
nem dentro de nós mesmos.
E soubemos que ela é o infinitamente pequeno,
o incomensuravelmente desconhecido
e o inconscientemente mandante,
mandatário
e mandado.

Ela sempre esteve conosco
aspirando provar a si mesma
inspirando encontros e soluções
Buscando realizar-se 
no nosso encontro interno,


pessoal,
silencioso
e anônimo.

Hoje ela transita nos três mundos,
nem sempre tão inconsciente assim,
nem tão invisível assim.
Às vezes a gente a encontra 
e a reconhece,
outras vezes a vislumbramos e nos esquecemos,
outras vezes, ainda, ela se nos passa 
desapercebida de si
e nós passamos desapercebidos de nós.

"A fisicalidade é o nível dos efeitos e consequências, é um nível sintomático."

Minha alma já pode ser percebida na fisicalidade
como uma "parecença", uma similaridade hereditária, ancestral
Na psicossomática de ações e reações,
angustias e dores,
alegrias e tormentos.

"O nível quântico é o domínio da energia e da informação"

É nesse nível que ela sempre existiu, muda e desconhecida,
semi sentida, semi esmagada;
indefinida, sem voz e cega.
É nesse nível que ela reencontra a esperança
de vir a ser, de tornar-se em algo
De manifestar a si mesma.

"O nível não-local é um domínio de pura inteligência, pura consciência"

E é aqui, nesse nível, que ainda é desconhecido, inconsciente
que nos reencontramos definitivamente
como criador e criatura
como co-criadores da melhor versão de realidade que podemos conceber.
Sem brigas, sem doenças, sem desavenças.

Eu e minha alma somos uma só pessoa constituída
de uma legião de pessoas amalgamadas numa só pessoa ...
O Macro dentro do Micro ...
Meu pai, meu irmão, meu esposo, minha mãe, minha irmã, minha avó.
Meus filhos, meus netos, meus tataranetos, meu porvir e vir a ser.

No encontro nós criamos
No desencontro, adoecemos.
"Só se pode senti-lo se estivermos suficientemente pacificados internamente."
E essa paz é o que se busca agora conseguir
Sem poesia, sem metáforas, sem enganos ...
No mais interno de mim mesma há que haver paz e aceitação,
há que haver confiança e propósito,
há que haver sonhos e realidade.

Na realização de minha alma a minha realização
Em minha realização a realização de minha alma
Cancelando assim o Karma herdado
Cancelando assim a dívida herdada

Realizando em nós, enfim, nossos sonhos ancestrais
e os atuais.

VSO.





Alma! Deixa eu ver sua alma. A epiderme da alma
Superfície! 

Alma! Deixa eu tocar sua alma com a superfície da palma da minha mão
Superfície!...

Easy! Fique bem Easy. Fique sem, nem razão
Da superfície!
Livre! Fique sim, livre. Fique bem, com razão ou não
Aterrize!...

Alma!
Isso do medo se acalma. Isso de sede se aplaca
Todo pesar não existe. Alma!
Como um reflexo na água. Sobre a última camada
Que fica na / Superfície!...

Crise!. Já acabou, livre. Já passou o meu temor
Do seu medo sem motivo. Riso, de manhã, riso
De neném a água já molhou. A superfície!...

Alma!
Daqui do lado de fora nenhuma forma de trauma sobrevive!
Abra a sua válvula agora A sua cápsula alma
Flutua na Superfície!...

Lisa, que me alisa Seu suor, o sal que sai do sol
Da superfície!
Simples, devagar, simples Bem de leve A alma já pousou
Na superfície!...

Alma!
Deixa eu ver! Deixa eu tocar! Alma! Alma!
Deixa eu ver! Deixa eu tocar! Alma! Alma!
Superfície
Alma! Alma!
Alma!


- Zélia Duncan - Alma -







citação de H. Frazão em: http://www.nosquanticos.com/2016/07/21/conexao-com-a-nao-localidade-torne-se-um-agente-transformador/

música de Zélia Duncan em: 
https://www.vagalume.com.br

imagens: Search Google