Aquilo que é aguda e finamente percebido
desperta em nós o dom.
O medo incomensurável do dispensador invisível
invisivelmente
gera a tomada de consciência
dos meus erros e enganos.
Depois de um rápido mergulho no vazio
percebemo-nos
novamente
out of control,
submergidos no grotão do mar de emoções incomensuráveis
e infinitamente profundas.
O dom despertado é saber a hora de zarpar.
De abandonar esse tenebroso mar
para só retornar a ele
quando as reservas de vida tiverem sido reabastecidas.
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