
Agora,
passados 16 anos,
e a bipolaridade,
eu penso que:
assim como na vida nós nos percebemos,
percebemos ao outro,
percebemos o mundo e a vida,
sempre,
como opções e caminhos diversos;
assim nos descrevemos a nós mesmos,
ao mundo, à vida.
Assim é com a mente.
Então vamos esperar que aqueles que, bravamente, se dedicam,
estudam e pesquisam,
definam e nos deem as tão necessárias
respostas e definições para:
O QUE É A MENTE? COMO FUNCIONA A MENTE HUMANA?
O QUE É O MENTAL? O QUE É O MENTAL HUMANO?
Esperemos que nos tragam essa definição
e nos engajemos nós também nessa busca
assim como buscamos "quem somos nós? de onde viemos? para onde vamos?
isso aqui é tudo o que temos? tudo o que nos resta?"
Quem somos nós é a nossa questão filosófica fundamental.
"o que é a mente?
o que é mental humano?
o que são pensamentos?
como pensamos?
como é e o que sentimos?"
são as nossas questões fundamentais
enquanto organismos sociais.
Viver em sociedade é descrever um mundo em comum,
um espaço social,
é na rua que a gente se percebe diferente ou igual,
é no meio de gente, entre pessoas que nos definimos,
por comparação, por associação e outras medidas,
sociais todas.
Até o louco que se mede por medidas próprias é sano,
plenamente inserido no social e no meio das gentes
só chama a atenção por sua "genialidade", "criatividade" ...
A psiquiatria atende, ampara, medica e conduz o biológico, o fisiológico,
aquela configuração do pensar e agir que pode ser tratada,
dentro dos limites médicos, dentro dos limites
mas é sempre à partir de uma queixa
e a queixa é, quase sempre, em primeira instância, comportamental.
Percebida socialmente e é bom que assim seja, é esse o caminho
pois há muita loucura naquela parte da mente,
naquele desconhecido ainda não conhecido, no indecidido, no incognoscível.
No mistério.
E é isso mesmo
o receituário farmacológico psiquiátrico é sim uma bíblia
e é também um dicionário e talvez venha a ser cartilha.
VSO.

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